Este blog é um espaço destinado a psicopedagogos, pais, professores, pacientes, alunos e interessados na discussão e dicas de temas relacionados à aprendizagem.
Pp Caroline Amaral dos Santos

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Nove Maneiras de Ajudar Uma Criança a Aprender a Ler.


Com hábitos simples que podem ser aplicados desde cedo em casa ou na escola, você pode resolver um dos maiores problemas entre os jovens: O Hábito da Leitura.

Nós temos o péssimo hábito de imaginar que apenas com o uso de técnicas complexas, realizadas por Pedagogos altamente qualificados ou outros especialistas, teremos resultados práticos na educação juvenil. 
Veja como isso é falso, e como nossa preguiça tem um significado importante na formação dos nossos filhos.



A coisa mais simples e também a mais importante que os adultos podem fazer para ajudar as crianças na fase da Pré ou Alfabetização, a criarem o hábito de buscarem o conhecimento do qual elas irão precisar, para serem bem sucedidas na vida pessoal e profissional, é simplesmente ler alto para elas, começando com isto desde cedo.

A habilidade para ler e entender o que está escrito capacita as crianças a serem auto suficientes, a serem melhores estudantes, mais confiantes, levando-as desse modo às melhores oportunidades na vida profissional e a uma vida mais divertida, tranquila e agradável.

Veja a seguir, As Nove Pequenas Coisas que os Pais, Avós, Professores e outros parentes dispostos a ajudar, podem fazer para auxiliar as Crianças a aprenderem e a criar gosto pela leitura.

  1. Leia em Voz Alta, para seu filho diariamente. Do nascimento até os seis meses, ele provávelmente não vai entender nada do que você está lendo, mas tudo bem assim mesmo. 
    A idéia é que ele fique familiarizado com o som de sua voz e se acostume a 
    ver e a tocar em Livros.

  2. Para começar, use Livros Ilustrados sem textos ou com bem poucas palavras. Aponte para as cores e figuras e diga seus nomes. Livros simples podem ensinar a criança coisas que mais tarde vão ajudá-la a aprender a ler. 
    Por exemplo, ela aprenderá sobre a estrutura da linguagem - que existem espaços entre as palavras e que a escrita vai da esquerda para a direita.

  3. Conte Histórias. Encoraje sua criança a fazer perguntas e a falar sobre a história que acabou de ouvir. Pergunte-lhe se pode adivinhar o que vai acontecer em seguida conforme for contando a história, com os personagens ou coisas da trama. Aponte para as coisas no livro que ela possa associar com o seu dia a dia. "Veja este desenho de macaco. Você lembra do macaco que vimos no Circo?"

  4. Procure por Programas de Leitura. Se você não for um bom leitor, programas voluntários ou governamentais, na sua comunidade ou cidade, voltados para o desenvolvimento da leitura, lhe darão a oportunidade de melhorar sua própria leitura ou então ler para seu filho. Amigos e parentes podem também ler para seu filho, e também pessoas voluntárias que na maioria dos centros comunitários ou outras instituições estão disponíveis e gostam de fazer isso.

  5. Compre um Dicionário Infantil. Procure por um que tenha figuras ao lado das palavras. Então começe a desenvolver o hábito de brincando com a criança, provocá-la dizendo frases tais como: "Vamos descobrir o que isto significa?"

  6. Faça com que Materiais de Escrever, tais como lápis, giz de cera, lápis coloridos, canetas, etc, estejam sempre disponíveis e a vista de todos.

  7. Procure assistir programas Educativos na TV e Vídeo. Programas infantis onde a criança possa se divertir, aprender o alfabeto e os sons de cada letra.

  8. Visite com frequencia uma Biblioteca. Começe fazendo visitas semanais à biblioteca ou livraria quando seu filho for ainda muito pequeno. Se possível cuide para que ele tenha seu próprio cartão de acesso e empréstimo de livros. Muitas bibliotecas permitem que crianças tenham seus próprios cartões personalizados com seu nome impresso, caso ela queira, exigindo apenas que um adulto seja o responsável e assine por ela.

  9. Leia você mesmo. O que você faz serve de exemplo para o seu filho. 


    Fonte:
    U.S. Department of Education/Helping Your Child Get Ready For School series

    Disponível em: http://sitededicas.uol.com.br/artigo1at.htm

E se as crianças pudessem ler para os adultos, o que aconteceria...?



E se as crianças pudessem ler para os adultos, o que aconteceria...?

Uma Atividade Mágica para Cultivar o Hábito da Leitura em seu filho ou aluno. 

É impressionante como as coisas mais simples, são verdadeiras e importantes. 
Veja a seguir uma atividade, absurdamente simples, que pode fazer com que seu filho ou aluno, veja com outros olhos o hábito da leitura.

*

É uma atividade que vai estimular, firmar ou mesmo fazer com que seu filho ou aluno, tome gosto de vez pela leitura. 

O primeiro passo é conversar com a criança e descobrir seu gosto literário. Gosto literário aqui significa, saber de que tipo de história ela mais gosta. 

Feito isso, provoque ela à leitura. Isto é feito do seguinte modo: Primeiro leia você mesmo um livro, sobre o assunto do qual ela gosta. Deixe que ela veja você lendo. Se fizer isso sutilmente, será melhor ainda. Não tente chamar atenção para o fato de estar lendo, especialmente se você não tem o hábito de ler regularmente, pois ela pode perceber o artifício e estragar a tática. 

Se o adulto é do tipo que gosta de ler e ela já sabe disso, então pode agir de forma natural. Ao ler o livro, procure demonstrar as emoções que sente a partir do que está lendo. Isto é, ria, faça comentários baixinho como se estivesse falando sózinho etc., Isso vai deixá-la bastante curiosa. 

Ao perceber que você gosta da mesma coisa que ela, sua auto-confiança, vai receber uma enorme injeção de ânimo.
Imagine só, um adulto que gosta do mesmo que eu - pensará ela - e sem ninguém pedir para que ele fizesse isso! 

Quando terminar de ler, não lhe ofereça o livrinho. Ao invés disso, coloque-o em lugar visível, converse com ela sobre outros assuntos, e finalmente sobre histórias do tema que ela prefere; então comente sobre o que acabou de ler. Como isso é feito por partes, a pressa pode estragar tudo. Assim, em outra ocasião, diga que comprou um livro para ela ver, e que é muito bom. 

Importante: Em momento algum a obrigue a ler. Dê-lhe o livrinho e pronto. Pode ser que no primeiro contato, ela apenas vá folhear as páginas para explorar o terreno onde vai pisar. 

Aqui vale uma interrupção para algumas observações importantes, que vão determinar o sucesso ou o fracasso do seu plano. Veja bem, não é que "pode determinar", é que "vai determinar". 

Toda criança, com raras exceções, gosta de livrinhos com: 

  1. Desenhos bem feitos. Tem que ser desenhos ou ilustrações; elas acham fotografias deprimentes e sóbrias demais para seu mundo, pode até ser uma fuga da realidade, mas é assim, e nesse momento não adianta entender porque. Saiba apenas que fotos para elas são menos interessantes que ilustrações.
  2. Os desenhos ou ilustrações devem refletir claramente o que está no texto que ela está lendo, para que possa associar o mesmo com a idéia visual da situação, já que ela sózinha ainda é incapaz de fazer isso, e ainda está construindo associações de palavras com imagens. 

  3. Folhas com pouco texto. 

  4. Texto claro, de preferência com palavras que ela já conheça (isso não é obrigatório). 

  5. livro com poucas páginas; média de 20.

Assim, é chegado o momento de você agir. De posse do livro, após tê-lo folheado, use então 
o argumento mágico. 

PEÇA QUE ELA LEIA O LIVRINHO DELA PARA VOCÊ!
 

Ao pedir isso, demonstre que tem total confiança nela (isso se consegue com a entonação certa da voz, tom firme, normal, como se fosse a coisa mais natural do mundo, sem titubear). Diga também que tem interesse no livro. Nesse ponto, toda insegurança comum na criança, ao oferecer ou compartilhar alguma coisa com os adultos, tende a sumir. 

Durante a leitura, se quiser, você pode interromper para fazer algum comentário com relação a história. Também, antes de começar, diga-lhe que se tiver alguma dúvida sobre o significado das palavras, que pergunte; ou melhor, use seu bom senso e faça comentários complementares sem que ela peça, ao menos sobre aquelas que você julgue mais apropriadas, e até com uma forma de enriquecer o texto. É importante que você saiba, que ela só vai perguntar se confiar em você, ou se você tiver lhe dado autorização explicíta para fazer isso. Está feito então, ela está pronta e sem mais nenhuma inibição. 

Finalmente, seja paciente e nunca a corrija, diga apenas que não entendeu direito, algum parágrafo, etc. Nesse caso, você pode pedir que ela comente o que entendeu... Pode ser que durante a leitura ela baixe um pouco a voz o que é normal. Peça, sem mandar, com muito humor e gentileza, que ela fale um pouco mais alto. Isso, só vai significar para ela que você está de fato interessado na leitura, e sua motivação aumentará ainda mais. 

Ao perceber que ela está cansada, peça para fazer uma pausa. Os sintomas de cansaço são: mudança constante na posição, olhadas sutis para o lado, tentativa de deitar no chão, etc. 

Por fim, comente com ela a história que foi lida. É provável que ela não tenha entendido bem o conto, já que apenas crianças maiores, conseguem ler para os outros e prestar atenção no que estão lendo.

Diga que a história foi muito boa, que você gostou, e lhe dê a sugestão de que ela deve ler quando estiver com vontade. 

Mesmo que ela não aceite na hora, o que é mais provável, deixe o livro em local visível e acessível, e incite-a outras vezes para que leia, sem forçar ou exigir. Faça isso em tom de comentário. 

É importante que você saiba que, ao pedir para ela ler, você lhe deu confiança; confiou a ela uma tarefa de gente grande, e gostou do que ela fez; isso a fez se sentir importante. Melhor de tudo, essa é a impressão que ela terá de você a partir daí. 

Os efeitos benéficos disso para sua personalidade são definitivos. Assim, a semente do hábito da leitura foi plantada de forma simples, natural, sem as pressões da obrigação, em clima de harmonia, como tudo que é verdadeiro deve ser. 

Um último aviso: Peça que leia para você outras vezes. Dê-lhe mais livros, valorize e incentive a sugestão dela; acompanhe-a na hora de comprar ou escolher o livro. 
Use sua criatividade para usar essa mesma abordagem em sala de aula! 


(Texto revisado em Setembro de 2007)
Autor: Alberto Filho
Email: albjorge@yahoo.com.br 

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Redação


Para muitas pessoas a redação é a parte mais importante do vestibular e para a vida academica. Consultando alguns sites de educação encontrei este texto que acredito ser de grande ajuda na hora de escrever um bom texto.

COMO PRODUZIR UM BOM TEXTO?

Para se produzir um bom texto é necessário que o escritor tenha um prévio conhecimento do assunto que irá abordar. Além disso, a clareza das idéias é fundamental ao entendimento do leitor.  O texto estará claro para quem lê quando tiver idéias bem articuladas e objetivas. Para isso, é importante uma seleção cuidadosa das palavras, que deverão ser distribuídas em períodos curtos. 
Dessa forma, o escritor evitará erros quanto à coerência e coesão dos fatos apresentados e o leitor não ficará perdido em meio a tantos argumentos.  A coerência nos diz da organização das partes para formar o todo do texto. Os tipos de produção textual, sem exceção, necessitam de sentido, de ter significado, ou seja, precisam ser coerentes. 
Um texto será coeso se houver um acordo entre as partes do mesmo, de modo que os elementos que dão continuidade à produção estejam em harmonia.  Logo, a clareza de um texto advém da coerência dos fatos, os quais se encadeiam através dos elementos de coesão, que por sua vez devem estar perfeitamente enquadrados.  
Um episódio que compromete a clareza textual e que é habitual em redações é a redundância, juntamente com a repetição desnecessária de idéias. Reler o texto é uma opção de excelentes resultados, pois o chamará para si a responsabilidade e aprenderá que o processo da escrita e aperfeiçoamento da mesma vem com o tempo, com a prática. 
Além disso, ao fazer a releitura textual o escritor observará palavras e trechos desnecessários, idéias vagas, exposições inadequadas, períodos longos e confusos, e assim por diante.A autocorreção traz benefícios para o emissor e para o receptor da mensagem, pois evita a obscuridade textual e o desinteresse. 
Do mesmo modo, quando o escritor se distancia de seu texto e coloca-se na posição de leitor, tem maior percepção a respeito do que foi escrito, se é compreensível ou não.Através dessa reflexão a respeito da produção textual, observamos que somente as correções gramaticais não são suficientes, mas também a análise textual a partir da colocação das idéias. 
O que torna ainda mais necessário a releitura, pois a apreciação de um texto requer tempo e disposição.Portanto, a revisão do texto deve ser feita sempre, a fim de que haja um bom resultado, ou melhor, um bom texto.

fonte: www.mundoeducacao.com.br/redacao/como-produzir-um-bom-texto

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