Este blog é um espaço destinado a psicopedagogos, pais, professores, pacientes, alunos e interessados na discussão e dicas de temas relacionados à aprendizagem.
Pp Caroline Amaral dos Santos

domingo, 13 de março de 2011

Dificuldade de aprendizagem ≠ Problema de aprendizagem




           Para quem não está familiarizado com os termos problema e dificuldade de aprendizagem, leva um susto quando recebe um diagnóstico onde apareça um deles. Segue abaixo as principais características de cada um.


Dificuldade de aprendizagem é utilizado quando não envolvem problemas orgânicos. Os sujeitos (crianças, jovens, adultos) que sofrem com esse problema apresentam dificuldades em outras áreas da vida , não somente escolar. Aparece por diversas causas, entre elas, familiares, escolares, sociais, afetivas... É difícil para os pais compreenderem o motivo pelo qual seu filho apresenta dificuldades de aprendizagem escolar, principalmente, quando o médico refere não existir quaisquer comprometimentos orgânicos, sensoriais (visual ou auditivo) e cognitivo (déficit de inteligência) que possam interferir com o aprendizado da criança. Em geral a criança não possui uma doença grave, porém o problema é real e não imaginário, são devidos a fatores constitucionais da própria criança.




Problemas ou Transtornos de aprendizagem: são termos utilizados quando existe problemas orgânicos. Em muitos quadros de Transtorno de Aprendizagem identifica-se a presença de antecedentes familiares, justificando grau de hereditariedade. Os Transtornos de Aprendizagem podem acontecer na esfera da leitura, caracterizando-se por dificuldades específicas em compreender palavras escritas, denominado como Dislexia; na esfera da escrita onde percebemos inabilidades quanto a ortografia, caligrafia e capacidade em compor textos o que identificamos como quadros como Disgrafia ou Disortografia; na esfera da matemática quando nos deparamos com dificuldades específicas em manejar números, aquisição de conceitos matemáticos e limitações quanto ao pensamento lógico-matemático caracterizando o quadro de Discalculia.



Caroline Amaral

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Mães más

"Hoje recebi um e-mail da Danielle, uma amiga que não vejo a um tempão... Um e-mail que diz muito sobre a educação... Quando tiver meus filhos quero ser uma mãe má..."



Mães más (e pais maus tambem)

Esse texto não é de minha autoria, mas é muito interessante!
Boas reflexões
Um dia, quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, eu hei de dizer-lhes: eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão.

Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que eles soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.

Eu os amei o suficiente para os fazer pagar as balas que tiraram do supermercado ou revistas do jornaleiro, e os fazer dizer ao dono: "Nós
pegamos isto ontem e queríamos pagar".

Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto deles, duas horas, enquanto limpavam o seu quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.

Eu os amei o suficiente para os deixar ver além do amor que eu sentia por eles, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.

Eu os amei o suficiente para os deixar assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.

Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes não, quando eu sabia que eles poderiam me odiar por isso (e em momentos até odiaram).

Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.

Estou contente, venci. Porque no final eles venceram também!

E em qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, quando eles lhes perguntarem se sua mãe era má, meus filhos vão lhes dizer: "Sim, nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo."

As outras crianças comiam doces no café e nós tínhamos que comer cereais, ovos e torradas.

As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvete no almoço e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas.

Ela nos obrigava a jantar à mesa, bem diferente das outras mães que deixavam seus filhos comerem vendo televisão.

Ela insistia em saber onde estávamos a toda hora (tocava nosso celular de madrugada e "fuçava" nos nossos e-mails).

Era quase uma prisão.

Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos e o que nós fazíamos com eles. Insistia que lhe disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos.

Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela "violava as leis do trabalho infantil".

Nós tínhamos que tirar a louça da mesa, arrumar nossas bagunças, esvaziar o lixo e fazer todo esse tipo de trabalho que achávamos cruéis. Eu acho que ela nem dormia à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer. Ela insistia sempre conosco para que lhe disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade e, quando éramos adolescentes, ela conseguia até ler os nossos pensamentos.

A nossa vida era mesmo chata.

Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos, tinham que subir, bater à porta, para ela os conhecer.

Enquanto todos podiam voltar tarde à noite, com 12 anos, tivemos que esperar pelos 16 para chegar um pouco mais tarde, e aquela chata levantava para saber se a festa foi boa (só para ver como estávamos ao voltar).

Por causa de nossa mãe, nós perdemos imensas experiências na adolescência:
nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de
vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime. Foi tudo por causa dela.

Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o nosso melhor para sermos "pais maus", como minha mãe foi.

Eu acho que este é um dos males do mundo de hoje: não há suficientes "mães más". 

Dr. Carlos Hecktheuer - Médico Psiquiatra

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Olá pessoal, hoje estou postando um novo espaço no Blog... Uma página de jogos e atividades educativos!!!
Clique no Link abaixo e Confira!!!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Olá pessoal!!!
Fiquei sabendo que vou ser titia, hehehehe... para comemorar com vocês trouxe uma ótima dica de site: http://www.bebe.com.br
Nesse site eu encontrei links para todos os gostos, sobre gravidez, brinquedos e brincadeiras, dicas, educação, amamentação, etc.
No link sobre brinquedos e brincadeiras você fica sabendo qual tipo de brinquedo é ideal para a faixa etária da criança. http://bebe.abril.com.br/canais/dican/index.php

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Tratamento psicopedagógico

O tratamento poderá ser feito com o próprio psicopedagogo que fez o diagnóstico, ou poderá ser feito com outro psicopedagogo. 
Durante o tratamento são realizadas diversas atividades, com o objetivo de identificar a melhor forma de se aprender e o que poderá estar causando este bloqueio. Para isto, o psicopedagogo utilizará recursos como jogos, desenhos, brinquedos, brincadeiras, conto de histórias, computador e outras situações que forem oportunas. A criança, muitas vezes, não consegue falar sobre seus problemas e é através de desenhos, jogos, brinquedos que ela poderá revelar a causa de sua dificuldade. É através dos jogos que a criança adquire maturidade, aprende a ter limites, aprende a ganhar e perder, desenvolve o raciocínio, aprende a se concentrar, adquire maior atenção.
O psicopedagogo solicitará, algumas vezes, as tarefas escolares, observando cadernos, olhando a organização e os possíveis erros, ajudando-o a compreender estes erros.
Irá ajudar a criança ou adolescente, a encontrar a melhor forma de estudar para que ocorra a aprendizagem, organizando, assim, o seu modelo de aprendizagem.
O profissional poderá ir até a escola para conversar com o(a) professor(a), afinal é ela que tem um contato diário com o aluno e poderá dar muitas informações que possam ajudar no tratamento.
O psicopedagogo precisa estudar muito. E muitas vezes será necessário recorrer a outro profissional para conversar, trocar idéias, pedir opiniões, ou seja, fazer uma supervisão psicopedagógica.

E depois do diagnóstico?


O diagnóstico poderá confirmar ou não as suspeitas do psicopedagogo. O profissional poderá identificar problemas de aprendizagem. Neste caso ele indicará um tratamento psicopedagógico, mas poderá também identificar outros problemas e aí ele poderá indicar um psicólogo, um fonoaudiólogo, um neurologista, ou outro profissional a depender do caso.


Como se dá o trabalho na clínica?


           O psicopedagogo, através do diagnóstico clínico, irá identificar as causas dos problemas de aprendizagem. Para isto, ele usará instrumentos tais como, provas operatórias (Piaget), provas projetivas (desenhos), EOCA, anamneseNa clínica, o psicopedagogo fará uma entrevista inicial com os pais ou responsáveis para conversar sobre horários, quantidades de sessões, honorários, a importância da freqüência e da presença e o que ocorrer, ou seja, fará o enquadramento. Neste momento não é recomendável falar sobre o histórico do sujeito, já que isto poderá contaminar o diagnóstico interferindo no olhar do psicopedagogo sobre o sujeito. O histórico do sujeito, desde seu nascimento, será relatado ao final das sessões numa entrevista chamada anamnese, com os pais ou responsáveis.


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